sábado, 26 de maio de 2012

Vinde Espírito Santo!


Podemos abordar o evento ocorrido naquele Pentecostes em que Deus cumpriu a promessa de dar inusitadamente o Espírito Santo sob dois diferentes pontos de vista:
- a partir de uma perspectiva histórica – em que Pentecostes deve ser considerado como um evento único, pontual, irrepetível;
- e a partir de uma perspectiva que toma em conta também os efeitos de Pentecostes – pelo qual devemos então considerar aquele evento como o início de uma nova era na economia da salvação, em que o Espírito Santo passa a estar presente não apenas no meio de nós – como, aliás, sempre esteve! –, mas (essa sim é a novidade primordial), também, em nós!...
O que aconteceu em Pentecostes não foi o derramamento definitivo, conclusivo, total da graça messiânica do Espírito, mas o início desse derramamento. Aquele Espírito que – ainda que sempre estivera presente entre nós – “não havia sido dado porque Jesus ainda não havia sido glorificado” (cf. Jo 7, 37-39), agora, mediante o mistério pascal protagonizado por Jesus, é dado de uma maneira nova aos Apóstolos e à Igreja e, por intermédio deles, à humanidade e ao mundo todo. Ele, que já fora primeiramente enviado como dom para o Filho que se fez homem, em Pentecostes vem em sua nova missão para consumar a obra do Filho. “Deste modo, será ele quem levará à realização plena a nova era da história da salvação”. (cf. DeV,22)...
Podemos dizer, pois, apropriadamente, que “os tempos que estamos vivendo são tempos da efusão do Espírito Santo” (cf. Cat. Ig. Cat., 2819).
Inseparáveis que são em sua natureza divina única, as pessoas divinas também são inseparáveis naquilo que fazem; isto é, sempre que age, Deus o faz trinitariamente.
“Contudo, cada pessoa divina opera a obra comum segundo a sua propriedade pessoal... e cada uma delas manifesta o que lhe é próprio na Trindade...” (cf. Cat. Ig. Cat., n. 258 e 266).
E o que seria próprio do operar do Espírito nestes momentos da história que constituem o seu tempo? Por quais sinais devemos, nós – Igreja congregada sob o impulso da Trindade – ansiar, em decorrência de sua presente missão entre nós (e em nós!)?
Nesta sua nova missão de nos revelar e comunicar a obra do Filho, o Espírito quer nos convencer de que Deus é Aba! Pai (Rm 8,15), e que somos, em Cristo, irmãos (Rm 8,16) e herdeiros da graça (Rm 8, 17); que Jesus Cristo é Senhor (I Cor 12,3), e que nele encontramos a vida plena e verdadeira (Rm 8, 1-2). E que por isso precisamos dar testemunho desse Cristo, tarefa que não conseguimos realizar sem Seu poder (At 1,5-8), sem Seu auxílio interior (DV, 5)...
“O Espírito Santo, na sua misteriosa ligação de divina comunhão com o Redentor do homem, é quem dá continuidade à sua obra: ele recebe do que é do Cristo e transmite-o a todos, entrando incessantemente na história do mundo através do coração do homem” (DeV, 67).
Com uma fé expectante, pois, que se alinhe aos crescentes anseios da Igreja no último século por “um novo e perene Pentecostes” (conforme, por exemplo, o desejo de João XXIII, de Paulo VI, João Paulo II, e de Bento XVI...), precisamos entender que aquele Pentecostes histórico foi apenas o início de um derramamento diferenciado do dom do Espírito em nós e entre nós. Agora – diferentemente do que acontecia antes da glorificação de Jesus – o dom do Espírito é ofertado a todos (At 2,37-39), vem para estar sempre presente em quem o acolhe (Jo 14,16), revelado como Pessoa (Jo 14,26), conosco e em nós ( Jo 14, 16-17), e não apenas de um modo natural, imanente, mas – pela graça do sacramento do Batismo – de maneira sobrenatural (I Cor 3,16;6,20).
Possa o Espírito Santo, por nossa sede e anuência, predispor nossos corações a um novo, fecundo e abundante derramamento de suas graças, e assim, dóceis às Suas inspirações, sejamos animados a, “com Seu poderoso sopro, levar nossos navios mar adentro, sem medo das tormentas, seguros de que a Providência de Deus nos proporcionará grandes surpresas” (cf. Doc. Aparecida, 551). Amém!

Reinaldo Reis


segunda-feira, 14 de maio de 2012

Simulado das Catequeses - JMJ/2013


O simulado de Catequese será realizado em 35 paróquias (uma por forania), a partir das 8h. As atividades seguirão o mesmo padrão de catequese de uma Jornada. A programação está dividida assim: animação inicial; oração; abertura; palavra de boas vindas; pregação com o sacerdote e espaço para perguntas. O encerramento será com a celebração eucarística. Simultaneamente acontecerão confissões.

O simulado tem por objetivo avaliar a estrutura e logística das paróquias para receber os peregrinos em 2013, além de cuidar da espiritualidade dos voluntários. É uma forma de já começar a exercer sua missão de voluntário.

Para você que está próximo ou longe e deseja participar:
Dia 19 de maio às 8h30min no Santuário da Penha - Simulado de Catequese da JMJ/2013.

Participe!

Mais informações em:


domingo, 13 de maio de 2012

É preciso rezar o rosário!

Esse foi o conselho de Nossa Senhora de Fátima em sua primeira aparição.


Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!


Mãezinha do céu, eu não sei rezar
Eu só sei dizer quero te amar
Azul é seu manto, branco é seu véu
Mãezinha eu quero te ver lá no céu
Mãezinha do céu, mãe do puro amor
Jesus é seu filho
Eu também sou
Mãezinha do céu, vou te consagrar
A minha inocência, guarda-a sem cessar
Azul é teu manto, branco é seu véu
Mãezinha eu quero te ver lá no céu
(Pe. Marcelo Rossi)

sábado, 12 de maio de 2012

Ser mãe é um dom de Deus



Maria é uma mãe especial porque através de seu SIM trouxe ao mundo o nosso Salvador, ela participou dos planos de Deus Pai. Ela merece a nossa devoção, pois é exemplo de mulher, de esposa, de mãe, de humildade, de fidelidade e principalmente de amor.

No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi e o nome da virgem era Maria. Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo. Perturbou-se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação. O anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. Maria perguntou ao anjo: Como se fará isso, pois não conheço homem? Respondeu-lhe o anjo: O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, até ela concebeu um filho na sua velhice; e já está no sexto mês aquela que é tida por estéril, porque a Deus nenhuma coisa é impossível. Então disse Maria: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo afastou-se dela. (Lucas 1.
 26-38).

E nós que temos o dom da maternidade, somos importantes aos olhos do Pai, pois através da benção e graça de Nosso Senhor trazemos ao mundo os seus filhos.

O filho que você gerou, foi um desejo de Deus, e você tornou esse desejo realidade, você também disse SIM ao Senhor, no momento em que deixou Ele te usar para trazer um filho ao mundo. Assim como você um dia também foi esse desejo, mãe, você continua sendo a filha desejada do Pai, você é especial.

O Senhor te confiou o que Ele tinha de mais precioso “Um filho” e te deu total capacidade de educá-lo e amá-lo, mas esse amor e essa educação tem que seguir os princípios desse Pai, que é só amor.

Deus é amor e só esse amor basta. Como seria diferente o nosso mundo se todos recebessem de suas mães a expressão desse amor.

Penso nesse momento também nas mães que não geram seus filhos em seu ventre, mas sim em seus corações, que cuidam dos filhos adotivos, que também são de Deus, como se os tivessem gerados.

Que o Senhor neste dia 13 de maio comemorado o dia das mães, possa derramar as graças necessárias em todos os lares do mundo, pois em cada cantinho do mundo existe uma mãe pronta para dar e receber carinho.

Hoje parabenizo todas as mães e de modo especial a minha, que me ensinou o caminho de Jesus Cristo, que soube expressar o amor de Deus em nosso lar, que me fez acreditar que podemos sim ter Maria como exemplo, pois ela segue os passos de Maria. 

Santa Mãe de Deus, rogai por nós!

Maria Tarciana(Pré-discipulado/Obra de Maria- Missão Rio)


quinta-feira, 3 de maio de 2012

Conheçam a outra versão "Um SIM, que está mudando a história do Rio de Janeiro"

Me chamo Aline Marques tenho 29 anos sou casada com Ivan Marques e sou mãe de Iasmin Enila.
Certo dia minha mãe conheceu a renovação carismática católica, começou a participar de um grupo de oração na paróquia em que frequentava e lá ela ouviu falar sobre um grupo de jovens e sobre a pastoral da crisma, chegou em casa falando e sugerindo que nós participássemos, eu e minhas irmãs, lembro que fomos eu e uma das minhas irmãs, realizamos a inscrição na crisma e começamos a ir. Com um tempo minha irmã deixou de participar, eu permaneci, e a cada encontro que tinha da crisma para mim era uma nova vida que se iniciava, conheci pessoas maravilhosas o que posso dizer que através delas conheci o amor de Deus. Tinha também um grupo de jovens carismático, foi quando comecei participar, isso em 1998 e conhecer melhor a Deus, experimentar seu amor através dos carismas e dos irmãos, fui me entregando e tendo a cada momento o desejo de doação pelo evangelho, ali pude perceber que existiam pessoas que amavam a Deus e seus mandamentos.
Lembro que em um retiro da crisma em 1998 tivemos uma pregação sobre namoro por um casal chamado Serginho e Fernanda, onde em seu testemunho me estimularam a desejar encontrar a pessoa que Deus havia reservado para mim, como diz o ditado: a tampa da minha panela, aquela pessoas que me completaria, mas eu sempre tive uma visão de que os homens eram todos iguais, que traiam as mulheres, que eram mulherengos. Através do grupo de oração descobrir que existiam exceções, que existiam homens tementes a Deus e que desejavam a santidade, então fiz determinação para minha vida, que só me relacionaria com a pessoa que Deus colocasse na minha vida, aquela que seria a que Deus escolheu e reservou para mim, pois não queria errar tinha medo de me envolver e depois não ser a pessoa certa, por isso sempre pedia a Deus que o que Ele reservou para mim, Ele me mostrasse pois não queria qualquer relacionamento, mas queria o que Deus queria e o que fosse para sempre.
Em 99 em um encontro de jovens com Cristo conheci Ivan e esse encontro unia a juventude de 5 igrejas eu era da igreja de um bairro e Ivan do bairro vizinho, porém nós dois morávamos no mesmo bairro, Ivan era coordenador do grupo jovem na capela  e eu participava do outro na matriz, mas com o EJC que reunia os 5 grupos de jovens fez com que nós nos aproximássemos, as vezes eu ia para o grupo de Ivan. Lembro que um dia estava jogando vôlei em frente ao prédio que morava e Ivan chegou e foi jogar conosco, estava eu e alguns amigos de infância, era período de férias e jogávamos quase todos os dias, nesses encontros comecei a perceber algo diferente na pessoa de Ivan o que começou a despertar em mim um sentimento bom e confuso. Comecei a achar que ele estava interessado em mim, mas ao mesmo tempo não queria, achava que não estava no perfil que me agradava, os dias se passaram e algo me incomodava, comecei a pensar: “Mas eu falei que queria me relacionar com um homem de Deus, que buscasse a santidade, que tinha o mesmo objetivo que eu, de namoro santo... será que não é Deus me mostrando...” comecei rezar sobre isso, que se fosse o que Deus tinha para mim, Ele me mostrasse, e me confirmasse.
Certo dia Ivan veio conversar comigo e falou que tinha percebido em mim uma pessoa interessante para se relacionar e que tinha pedido a Deus uma pessoa de oração e caminhada para juntos construir uma família cristã, nossa! Para mim foi a maior confirmação de Deus, pois era exatamente a mesma coisa que eu tinha feito. Nesse dia resolvemos rezar e ouvir a Deus, iniciamos um discernimento e a rezarmos juntos também. Dias depois resolvemos iniciar um namoro, assim como todo relacionamento vivemos momentos de alegrias e tristezas, buscávamos sempre colocar Deus em primeiro lugar, rezar juntos, ir ao grupo de oração e servir, sempre tivemos o desejo de mais, de nos doarmos. Eu participava de muitos retiros com a comunidade Jesus Vive e desejava sempre uma doação maior por Deus e desejo de vida comunitária, foi quando conheci a obra de Maria, em um retiro vocacional que fomos e lá Ivan foi chamado.
Quando voltamos do retiro Ivan resolveu acabar o nosso relacionamento, disse que iria morar na comunidade, confesso que não aceitei bem, pois sabia que era uma desculpa, Ivan passava por alguns problemas familiares e como eu sempre tive o desejo de viver em comunidade também, achava que não era o momento. Pensei: Toda decisão que tive de esperar a pessoa que Deus tinha para minha vida, Deus me deu tantas confirmações e  eu sentia uma convicção que era com Ivan que Deus tinha um plano para minha vida e que juntos seríamos responsáveis por um grande projeto de evangelização, fiquei a me perguntar: mas como pode o fim, se eu tenho vocação para vida comunitária, e sei que foi Deus que nos uniu, então respeitei a decisão de Ivan e como eu já sabia o resultado, Ivan nunca foi para comunidade, passamos quase dois anos separados, e eu sempre a ter a certeza dentro de mim que iríamos ficar juntos, casar, e que Deus tinha um plano que contava conosco como casal. Esse momento foi uns dos de maior intimidade com Deus, embora aos olhos humanos nós não tínhamos mais nada.
 Deus colocava forte em mim que o plano dele era conosco juntos, esperei em Deus, participei de vários vocacionais na obra de Maria, no retiro seguinte o Gilberto mandou que eu procurasse Glécia para eu fazer experiência na comunidade e dessa vez eu que não fui.
Em um show na casa de Maria com a banda Santa Clara, Ivan veio falar comigo que desejava voltar nosso namoro, que viveu esses anos da vida sem se encontrar e que até mesmo se distanciou de Deus, que sabia que para ter uma vida de santidade precisava estar ao meu lado, que sentia que eu era a mulher que Deus reservou para ele.
Retornamos e depois de alguns meses ficamos noivos, Ivan fez um concurso para Marinha do Brasil, passou e veio morar no Rio de Janeiro, passamos um ano separados, morando em cidades diferentes, na época eu trabalhava numa concessionária de veículos e estava no 7º período de administração de empresas, nós começamos nos organizar para casar, lembro que um dia sonhei que na janela de um apartamento que nós morávamos eu via um monte e no alto uma linda igreja, e com essa vista eu percebia que não estava mais em minha cidade. Em 2007 nos casamos e eu vim morar no Rio de Janeiro, foi maravilhoso, eu percebia o plano de Deus se concretizar mas também com o passar do tempo se tornou muito difícil está longe dos nossos, nós começamos a participar da igreja aqui no Rio de Janeiro, mas parece que não nos encontrávamos, passamos a frenquentar várias paróquias e não nos encontrávamos, grupos de oração, comunidades e nada nos preenchia, foi quando parei e pensei, meu Deus eu larguei tudo, faculdade preste a me formar, emprego bom na minha área, família, amigos, nosso grupo de oração por causa de um concurso e não deixamos por Deus, foi quando Ivan falou que teve o mesmo sentimento e que esperava uma confirmação minha.
Percebemos que nos sentíamos vazios por não está servindo ao senhor, e os lugares que procuramos ainda não era o que Deus nos chamava, então percebemos que era a ausência do carisma Obra de Maria, começamos a pensar no retorno a Recife, e claro começamos a rezar e discernir para não tomarmos a decisão errada, todo final de ano planejávamos voltar para Recife e sempre algo acontecia que nos impedia, em 2009 decidimos que era pra valer, vamos voltar para recife e busca caminhar com a Obra de Maria, só que mais uma vez não deu certo, dessa vez estava grávida e o plano de saúde era estadual, não servia para usá-lo em Recife, pensamos vamos aguardar ter neném em seguida voltaremos. Fomos para Recife de férias e tivemos oportunidade de participar dos 20 anos da Obra de Maria em Recife e lá conversamos com Gilberto, ele nos dizia que era muito visível o carisma em nós, falamos para ele que desejávamos ser Obra de Maria mas que atualmente estávamos morando no Rio de Janeiro e para caminharmos com a comunidade precisaríamos retornar, foi quando ele nos falou sobre o projeto dos cenáculos e pediu que realizássemos esse trabalho no Rio.
Ao retornarmos das férias falamos com o pároco da nossa senhora da cabeça, nosso querido Pe Marcelo Renato, hoje amigo e irmão de fé e o mesmo nos acolheu com muita satisfação e entusiasmo, foi quando começamos os trabalhos dos cenáculos no Rio de Janeiro e com o passar dos meses Deus começou a nos confiar Jovens para viver o carisma Obra de Maria.
Ainda grávida precisávamos reduzir custos e começamos a procurar um apartamento para nos mudarmos, e nem conto a vocês, encontramos um apartamento que da minha janela é exatamente a vista que sonhei quando estava noiva ainda em Recife, sem nunca ter vindo ao Rio, ao abrir a janela desse apartamento vimos a vista de um monte com uma linda Igreja, que é a Nossa Senhora da Penha, ali comecei a ver os planos de Deus se cumprirem, e compreendi que o projeto que Deus me falava quando  namorávamos  que contava conosco como casal era a Obra de Maria no Rio de Janeiro, compreendi que meu sonho com o apartamento era um sinal que nesse apartamento algo aconteceria, e assim foi, o Gilberto teve em nossa casa e refez o chamado de 10 anos atrás, e colocou que nosso rosto não saia da memória dele, também que existi um momento para cada coisa, que sentia que o momento era agora, o sim que não foi dado há 10 anos atrás era por que teria que ser agora e aqui no RJ, se estivéssemos dado sim lá atrás nada estaria acontecendo aqui, pra nós foi apenas uma confirmação pois o chamado de Deus já queimava em nosso peito, como diz na palavra de Deus o chamado é irrevogável, posso dizer seguramente, foram anos incomodados com o chamado de Deus e só quando demos a resposta que Deus esperava de nós foi quando nosso coração encontrou Paz.
Para nós foi maravilhoso falar da Obra de Maria aqui nessa cidade, onde as pessoas achavam que era apenas uma agência de viagens, partilhar nossas experiências, falar do carisma, realizar cenáculos, sem falar que tudo isso começou com meus 8 a 9 meses de gestação.
Em maio de 2010 nossa lindona Iasmin nasceu e tivemos a notícia de uma CIV, comunicação entre os ventrículos, ou seja, nossa pequena Iasmim nasceu com um buraco na parede que separa os ventrículos do coração, diagnosticado de moderado a grande o que para os médicos, se grande precisaria de cirurgia, se moderado diurético para não ter sobrecarga no pulmão, pois caso a sobrecarga acontecesse precisaria de transplante, fomos orientados a realizar exames mensalmente para acompanhar e depois de um ano resolver o que iria fazer, foi momento de muito medo, insegurança, do que poderia acontecer, principalmente por ter histórico na família de Ivan, onde sua mãe perdeu um bebê com dias com um problema semelhante, foi quando decidir - Senhor agora é de vez, cura minha filha e te seguiremos para sempre, quero deixar tudo, nada nesse mundo pode trazer a paz que tu podes, quero te seguir e te servir mais e mais, tudo que fazemos é pouco, disse a Ivan que queria ser de vez Obra de Maria, ser interno, viver da providência, vou me doar sem medidas, assim fiz, no término da minha licença não sabia o que fazer, pois não queria pedir demissão para não perder os direitos e me preocupava como seria, pois só o salário de Ivan não nos manteria, rezei muito para Deus mostrar a decisão correta e o senhor me falava que aquele que a mim é consagrado nada falta, quando retornei ao trabalho para minha surpresa a demissão estava pronta, agradeci a Deus e decide não trabalhar mais no mercado, servirei totalmente ao senhor. Partilhamos com Gilberto o probleminha da nossa filha e ele nos dizia para partilhar nos cenáculos e colocar nas intenções assim fizemos e em poucos meses o buraquinho no coração da nossa filha começou a criar células de fechamento, o que para a medicina não aconteceria, em dois meses o buraquinho que fazia jorrar sangue de um ventrículo para o outro já não existia mais, o médico mesmo não acreditou que ela tinha uma CIV moderada, em fim Deus tudo pode, basta que confiemos e nos entreguemos a Ele.
Hoje estamos no RJ muito satisfeitos, pois hoje não estamos mais por um concurso, emprego e estabilidade, mass estamos pelo reino de Deus, pelo carisma Obra de Maria, realizamos hoje vários cenáculos, evangelizações, acompanhamentos vocacionais com alguns jovens, e mais, Deus e tão maravilhoso que sabia que eu não podia ficar sem trabalhar e nos confiou um escritório da missão rainha da paz peregrinações possibilitando assim minha doação total o carisma.
Deus é fiel, quando promete cumpre e faz, basta esperar seu tempo.

Aline Marques(Discipulado Obra de Maria- Missão Rio)