Lendo uma pregação do Papa Bento XVI, muito me admirou suas palavras.
Era sobre a cura de um leproso que Jesus tinha curado e pediu para que não falasse nada a respeito para os outros, somente que fosse até os sacerdotes e se apresentasse. Naquele tempo, a lepra era a mais grave forma de impureza.O doente era considerado impuro e era afastado da sociedade. Vivia fora da cidade até se curar da doença. Era uma morte religiosa e civil, e a sua cura, a ressurreição.
A lepra é a metáfora do pecado, a verdadeira impureza do coração, o que nos distancia de Deus. Não é a doença física que nos afasta de Deus, e sim a culpa, o mal espiritual e moral. Quando o leproso do Evangelho foi curado, não ficou calado. Saiu falando para todo mundo o que tinha acontecido e assim todos os doentes corriam até Jesus. Devemos ter a humildade de reconhecer a nossa lepra, os nossos pecados e confiar na misericórdia divina.
O milagre da cura do leproso é o valor simbólico da reconciliação, do perdão e da salvação.
Que Nossa Senhora nos ajude a evitar o pecado e nos dê a consciência de praticar a Confissão, o sacramento do perdão. A cada dia devemos perceber a importância da confissão para a nossa vida como cristãos.
"No sacramento da penitência, Cristo crucificado e ressuscitado, através dos seus ministros, nos purifica com a sua misericórdia infinita, nos restitui à comunhão com o Pai celeste e com os irmãos, nos doa o amor, a sua alegria e a sua paz". (Bento XVI)
Vamos nos confessar para uma melhor sintonia com Deus. Clamemos a presença do Deus misericordioso sobre cada um de nós.
Deus abençoe.
Saul de Andrade (Pré-discipulado/Obra de Maria- Missão Rio)
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